Rede embrionária na Europa quer tirar a psicoterapia da obscuridade e
torná-la a resposta de primeira linha para os doentes com perturbações
psicológicas.
“As políticas europeias em saúde mental têm privilegiado quase em
absoluto o tratamento com drogas psicotrópicas. É muito grave. Todos os
estudos indicam que o tratamento de primeira linha devia ser a
psicoterapia, sem necessidade de recorrer à medicação”, diz Gravanita,
também vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.
Segundo o especialista, o consenso entre psicoterapeutas é que 90% dos
casos que chegam ao consultório não precisariam da medicação. Em
Portugal, acontece o contrário: o último eurobarómetro dedicado à saúde
mental, de 2010, revelou que 15% dos portugueses tinham tomado
antidepressivos nos 12 meses anteriores, o dobro da média europeia,
tendo Portugal a maior prevalência do consumo.
Por Marta F. Reis, publicado em 28 Jun 2012
Fonte: http://www.ionline.pt/
Sou do Rio de janeiro mas moro e trabalho em Portugal há 11 anos. Nos mais de 30 anos de experiencia na área clínica, nunca ví tanto consumo de antidepressivos como veja aquí. Infelizmente, a Psicologia ainda é desvalorizada e muito pouco aceita e,tudo indica,que o poder absoluto ainda está com os médicos. Ainda bem que surgem ventos de mudança no horizonte!
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