quarta-feira, abril 18, 2012

Emergência Psiquiátrica inicia no Hospital Municipal Lourenço Jorge - RJ

Na direção da reforma psiquiátrica Brasileira, no dia 16 de abril de 2012 foi aberto o serviço de emergência psiquiátrica no Hospital Municipal Lourenço Jorge (Hospital Geral). A unidade já contava com serviço de saúde mental que foi acrescido de recursos humanos para dar conta desta nova tarefa. Esta ação muda o fluxo da assistência à população nas áreas 4.0, 5.1, 5.2 e 5.3, que irá dispor de assistência também clínico-cirúrgica já realizada pela emergência do Lourenço Jorge, além da porta de entrada em saúde mental. Há 4 leitos para os pacientes que precisarem permanecer no serviço em caráter de curta permanência.

O Hospital Jurandyr Manfredini, historicamente a emergência responsável pelo atendimento de emergência em psiquiatria das mesmas áreas, passará a ser exclusivamente a unidade de retaguarda para os pacientes que precisarem de  internação.


4 comentários:

  1. Parabéns a todos que se dedicaram a essa idéia e não esmoreceram, mesmo nos momentos em que os obstáculos pareciam intransponíveis.

    Tenho grande alegria de estar ajudando de perto nessa construção e de ter ajudado, também de perto, há oito anos atrás, na implantação da emergência da Policlínica Rodolfo Rocco.

    Temos que repercutir o acontecimento: em primeiro lugar por representar uma mudança no fluxo da rede. É importante que todos estejam informados para que a própria população também passe compreender o novo fluxo. Em segundo lugar, por ter levado quase DEZ ANOS para conseguirmos. É uma vitória do Movimento e um prêmio a perseverança e a firmeza de propósito da SM no Rio.

    Em 1982 o Movimento de Reforma Psiquiátrica na Cidade organizava uma das primeiras ações de "tomada de responsabilidade" pelos rumos da assistência: a criação dos Pólos de Internação. Pinel, CPP II (atual Nise da Silveira), PAM Bangu, PAM Venezuela (CPRJ) e o recém inaugurado Hospital Jurandyr Manfredine passaram a operar o primeiro sistema de regulação de internações psiquiátricas da Cidade. O cenário das duas décadas anteriores, o qual esse sistema buscava desconstruir, foi o da mercantilização da loucura e da criação de lugares como a Eiras de Paracambi. Os "Pólos" cumpriram seu papel, porém ao preço de um efeito colateral inaceitável: a segregação dos usuários dentro da própria rede assistencial. Trabalhemos para que a transferência das emergências para os hospitais gerais faça superar esse equivoco.

    Viva!
    Marcos José Martins

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  2. MUITAS PESSOAS, MUITAS LUTAS, MUITOS DEBATES O DESCE E SOBE DA SAÚDE MENTAL NO RIO DE JANEIRO, MAIS ENFIM , MAIS UMA CONQUISTA, TEMOS QUE CONSOLIDAR O MODELO NO NOSSO DIA A DIA MOSTRANDO QUE A UTOPIA É POSSÍVEL E QUE NÓS SOMOS FUNDAMENTAIS. ABS A TODOS

    LINCOLN.

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  3. Muito lindas as fotos...mas infelizmente não tive uma boa experiência com meu pai no hospital pedro segundo em santa crus, pois não tem tratamento adequado somente dopam o paciente e pronto, não tem um tratamento direto ao problema.

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Comentários: