"Tudo que é imaginário, tem, existe, é." Assim dizia Estamira, que deu nome ao premiado documentário de Marcos Prado, lançado em 2005, e que morreu nesta quinta-feira (28/07).
Estamira, de 70 anos, estava internada desde a última terça-feira e morreu em consequência de uma septicemia (infecção generalizada).
A morte de Estamira nos faz pensar no momento que estamos vivendo.: na incerteza da vida, pois uma sociedade que ainda exclui usuários de saúde mental, não respeita seus idosos, e prende suas crianças, terá que fim?
Estamira tinha uma missão: "revelar e cobrar a verdade dos homens". Do lixo da civilização ela superava sua condição miserável e colocava em questão valores fundamentais, atualmente esquecidos por nossa sociedade. Saudades de Estamira! A vida de Estamira!
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